PNL

Vencendo a distância entre o ruim e o excelente

Posted by Cláudio Araújo

Todas as pessoas já passaram por momentos muito ruins e por momentos muito bons. Agora escolha um aspecto qualquer de usa vida: pessoal, profissional, financeiro, relacionamento, enfim, qualquer aspecto e em seguida se pergunte: nesse aspecto da minha vida, tudo parece estar muito ruim ou tudo perece estar excelente?

Se você respondeu que está excelente, parabéns! continue assim! Mas se respondeu que parece estar tudo ruim, então leia este artigo até o fim que eu lhe ensinarei algumas dicas que farão você perceber que a distância que te separa do estado de excelente pode ser muito menor do que você está acostumado a pensar.

A coisa toda começa por aqui: o mundo que nos rodeia é simplesmente uma percepção da nossa mente. Sim, isso mesmo! Vivemos aquilo que percebemos ao nosso redor. É como se nossos sentidos, por exemplo, os olhos, possuíssem óculos coloridos que determinam a cor do nosso mundo. Assim, quando olhamos para fora e vemos cores que não gostamos, precisamos trocar esses óculos. O mesmo vale para todos os sentidos.

Para aprofundar um pouco mais neste tema, precisamos compreender que a única forma de interagir com o mundo externo é através da nossa percepção, ou seja, captamos “coisas” do mundo externo e tudo o que está a nossa volta capta “coisas” que nós lhes transmitimos. Quando falamos algo, quem está perto nos ouve e nós captamos suas palavras, quando fazemos algo, sentimos o peso daquilo que movemos, a distância que caminhamos, o cansaço que dói em nossos corpos, portanto, percebemos o mundo que nos cerca.

Então, há que se perguntar: será que o mundo que nos cerca realmente existe de forma material ou será que não passa de uma ilusão das nossas percepções? e sendo assim, é o mundo que nos cerca que está falhando ou serão nossas percepções que estão distorcidas?

Nosso sistema nervoso possui um mecanismo que gerencia o ponto em que devemos direcionar a nossa atenção. Esse mecanismo, chamado sistema reticular ativador, tem gravado informações sobre o que é importante para nós e, quando essa informação é captada no mundo externo, um alerta é disparado para que nos atentemos para isso. Por exemplo, você não estava pensando no seu pé, pelo menos até agora, pois ao ler a palavra “pé”, imediatamente seu cérebro passou a percebê-lo. Outro exemplo para ficar mais claro: você decide ir ao shopping comprar uma camiseta, não importa quantas lojas você visite, você vai sempre ser despertado para as camisetas penduradas nas vitrines, pois seu cérebro direcionou sua atenção para isso.

O mesmo acontece naquele aspecto de sua vida que você avaliou como estando ruim: você gravou em seu sistema reticular os pontos que você considera ruins e é constantemente alertado quando esses pontos aparecem em sua vida, assim você tem a percepção de que está tudo ruim e já não consegue perceber que outros elementos, dentro desse mesmo aspecto de sua vida estão bem, pois sua mente nunca é alertada para eles.

Dessa forma, podemos concluir que a avaliação de um aspecto de nossa vida é sempre orientada pelo foco que está em nossa mente e que determina o que vamos perceber: as coisas ruins, se o foco são os pontos negativos, ou as coisas boas, se o foco está nos pontos positivos.

Sabido como funciona o nosso cérebro, você deve estar se perguntando: e daí? como eu mudo isso? o que eu ganho com isso?

Primeiramente é importante ter claro se você deseja substituir esse aspecto de sua vida ou simplesmente melhorá-lo. Digamos que você esteja num emprego ruim, você sempre terá duas opções: trocar de emprego (substituição do aspecto) ou melhorar seu emprego. O mesmo vale para um relacionamento: você pode trocar de marido ou esposa ou, pode melhorar a relação.

O que acontece se você decide fazer a substituição? vamos voltar ao exemplo dos óculos coloridos: você usa óculos com lentes vermelhas e vai a praia e percebe que o mar está avermelhado, então, fica insatisfeito com o que vê e decide passar seu fim de semana no campo, porém, continua usando óculos vermelhos e percebe que as árvores e as montanhas estão avermelhadas e continua insatisfeito. Ora, não é a praia nem o campo, mas são os óculos vermelhos que você usa que te fazem ficar insatisfeito com o que está vendo. Portanto, antes de trocar a praia pelo campo, experimente trocar os óculos, por azuis, verdes ou transparentes.

Colocar cores nos óculos é o mesmo que fazer julgamentos. Nossos julgamentos serão sempre limitados pela nossa percepção dos fatos. Não podemos ver todas as variáveis, somente aquelas que detectamos a partir de nossa própria perspectiva, ou seja, a partir de nossa experiência, de nossa história pessoal e de nossas crenças. Então, todo o julgamento é parcial e impregnado das nossas opiniões e sentimentos a cerca da forma como vemos o mundo.

Você sempre poderá julgar o mundo se assim o desejar, mas lembre-se que julgar é usar óculos coloridos para enxergar cores: as cores do mundo serão filtradas pelas lentes que você estiver usando, a menos que escolha usar lentes transparentes. E isso equivale a não fazer julgamentos: apenas aceitamos as cores como elas são.

Na vida prática, esses julgamentos são os pontos de foco que seu cérebro gravou na substância reticular ativadora e que chamam a atenção para elementos específicos. Em geral, usamos óculos mentais das cores mais nos incomodam, quero dizer, julgamos as coisas que nos incomodam e pouco agradecemos as coisas que amamos.

Então, se mudar da praia para o campo não é o ponto principal, podemos concluir que mudar nossa atitude mental é o que faz toda a diferença!

Se você está num trabalho não gosta, seja pelo salário ou pela ocupação, você somente percebe os pontos negativos desse trabalho e tem como resultado uma interação negativa com as pessoas que te cercam, com os afazeres da sua profissão e com o salário que recebe.

A primeira coisa a fazer é começar a focar nos pontos positivos do seu trabalho, relacionamento, saúde, enfim: o que as pessoas que me cercam me ensinam a cada dia? como meu trabalho contribui para essas pessoas, para os clientes, para a empresa e para a minha vida? como eu estou contribuindo para fazê-lo cada vez melhor? como eu estou usando o recurso financeiro que recebo pelo meu trabalho? como eu estou me preparando para fazer melhor aquilo que eu faço?

Aqui cabe um parênteses: você pode realmente acreditar que está na profissão errada, no relacionamento errado, com a saúde errada. Então, partindo do ponto em que você está se pergunte: se eu estivesse na profissão correta (aquela que eu sempre sonhei), se eu estivesse no relacionamento correto (com a pessoa ideal), se minha saúde estivesse perfeita, se meu salário fosse maravilhoso, como eu estaria agindo em relação a isso? qual seria meu empenho? o que eu estaria sentindo?

Ao começar a fazer essas perguntas, você estará removendo seus óculos coloridos, você estará desligando os julgamentos, pois ao invés de focar no que está ruim nesse aspecto de sua vida, você estará focando nas coisas boas que gostaria de estivessem acontecendo. Então, você terá a oportunidade de iniciar a mudança.

Veja que neste ponto reside o pulo do gato. Pensemos juntos: imagine o trabalho dos seus sonhos e como você se comportaria se já o tivesse alcançado. Agora transfira esse comportamento, sentimento, interesse e foco para seu trabalho atual e se pergunte que resultados você teria se se dedicasse da mesma forma, com o mesmo interesse e mesmo foco.

Em pouco tempo você começará a perceber os resultados. Por exemplo, se você está num trabalho que não gosta, mas começa a fazer tudo o faria se esse fosse o trabalho dos seus sonhos, você se tornará um profissional melhor e certamente começará a ser cobiçado por aquela empresa na qual gostaria tanto de trabalhar, você começará a gerar mais lucro para sua empresa e poderá ter a chance de negociar um salário melhor, se começar a tratar seu companheiro ou companheira como se este fosse a pessoa dos seus sonhos, esta pessoa que está ao seu lado começará a te tratar melhor ou simplesmente perceberá que talvez você não lhe seja a pessoa ideal e te deixará livre para encontrar outra pessoa, se começar a focar nos aspectos bons da sua saúde, em vez de queixar das suas dores, seu corpo entrará automaticamente no modo de cura e a doença desaparecerá.

É simples assim. Eu costumo dizer que é você mudar o seu espírito para a casa onde deseja morar. Não importa como é sua casa hoje, quando entrar no quarto, imagine o quarto da casa nova, quando entrar no banheiro, imagine o banheiro da casa nova e se sinta feliz com a casa nova, ainda que seja imaginária.

O mesmo vale para qualquer aspecto de sua vida. Não trabalhe pensando o quanto é ruim seu emprego, ou fazendo suas tarefas com má vontade porque “ah eu não aguento mais esse trabalho“. Pratique o comportamento que você terá quando conseguir um trabalho melhor. Pratique tratar seu companheiro ou companheira como trataria a pessoa ideal. Pratique agradecer a saúde que agradeceria se nunca tivesse adoecido. Então, a distância entre o muito ruim e o excelente desaparece e sua vida começa a se transformar.

Para refletir:

Qual a cor dos óculos que você tem usado para enxergar o mundo?
Qual o ritmo da música que você ouve em seu mundo?
Qual a sensação que seu mundo lhe causa?
Como você tem se preparado para a vida que sonha ter?
Você está praticando sua felicidade e seu sucesso todos os dias?

Não acredite em mim. Experimente por si mesmo e tire a prova!
Depois deixe um comentário contando como foi sua transformação.

Abraço no coração

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1 Comment

  1. ROSE MARY LOUZADA GOMES

    Olá Claudinho, obrigada pelo texto. Ele nos faz refletir e repensar nosso mundinho e ver com mais clareza nossas atitudes. Até breve! Vida nova e prospera!

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