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Ani: A Formiga Medrosa

Posted by Cláudio Araújo

Ani era uma formiguinha muito medrosa.

Nunca saia de seu formigueiro porque tinha medo de tudo, medo de ser pisada, medo de ser levada pela chuva, medo de ser queimada pelo sol, medo de ser engolida por um passarinho.

Um dia escutou suas amigas falando sobre todas as coisas maravilhosas que haviam lá fora e como se divertiam: “caminhei sobre uma flor linda e perfumada”, dizia uma delas, “uma criança derrubou um pirulito no jardim e eu me esbaldei de tanto açúcar docinho”, dizia outra, uma terceira se gabava: “ontem naquele dia quente de sol, alguém deixou cair uma bola de sorvete bem em cima de mim, que delícia!! Me refrescou todinha”.

Ani escutava essas conversas, mas não se misturava, tinha vergonha de não ter nenhuma história para compartilhar, porque sempre se escondeu do mundo, com medo de se machucar.

Aconteceu que naquela noite, Ani não conseguiu dormir: rolou a noite inteira pensando em quanto ela estava perdendo, as histórias maravilhosas de suas amigas lhe deixaram perturbada.

Na manhã seguinte, sentiu uma profunda vontade te ter uma vida diferente, então decidiu sair para trabalhar com suas amigas.

Foi estranho e diferente no início, sentiu medo, um frio na barriga, mas tão logo saiu do formigueiro e viu o mundo lá fora, alguma coisa falou em sua mente de formiguinha: “isso vai valer a pena, jogue-se no mundo, se quebrar a gente conserta depois”, e então foi.

Se encantou com todas as coisas lindas que viu. Se encantou com o Sol e com as chuvas, com as flores, com a migalhas de pão que as pessoas jogavam no chão, com os doces que crianças travessas derrubam distraidamente enquanto se divertiam.

Daquele dia em diante, ao se juntar com suas amigas, sentiu-se a mais corajosa de todas e disparou-se a falar de todas as aventuras que havia vivido e se tornou muito popular e querida no meio de todas as formigas.

Por sua decisão de viver, sua vida passou a ser de somente de gratidão e alegrias.

Para refletir:

O que te prende ao formigueiro?

Um abraço no coração.

Namastê.

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